#MusicaMinas | MC Matéria Prima

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa?!?!?


Em meados dos anos 90, Thiago Augusto já arriscava versos junto às manobras de skate. Em 2000, a convite do MC Marechal, tornou-se integrante do coletivo Quinto Andar, um dos mais importantes expoentes do rap brasileiro na última década.


MC Matéria Prima, sempre com os pés no skate e os olhos na rua, uma variada bagagem musical e literária, segue brincando com as palavras, jogando com as idéias e cria imagens – sempre dinâmicas – que retratam cenas do cotidiano e ilustram questões relativas à existência humana, passando com habilidade por várias nuances entre esses extremos.

A influência do skate em sua música é claramente perceptível através de seu flow ágil e maleável, que se combina com grande criatividade intelectual- marca característica de seu trabalho: apenas um ouvido atento e uma mente esperta conseguirão acompanhar as manobras que esse MC faz com suas rimas.

Dessa forma, Matéria Prima (remetendo à essência, àquilo que é bruto, cru, puro) se destaca no cenário independente. Além do trabalho autoral, Matéria ainda se desdobra para assumir um dos microfones do Zimun, banda belo- horizontina que produz um som único, calcado em referencias de jazz, dub e hip hop.



Nesta quarta, véspera de feriado, Matéria Prima será nosso Mestre de Cerimônia no baile BLACK BRODER no GAD! dividindo a noite com DJ Magno (Baile da Saudade) e presença ilustre de Dançarinos do Soul.

Confira a entrevista com o Matéria Prima:
Black Broder: Você fala que o skate é influência no seu som, fale um pouco mais dessa época que andava de Skate. Já me contaram que você era bom nas manobras.
Matéria Prima: O skate sempre foi uma inspiração,desde muito tempo. Foi por ele que descobri o rap e o processo de aprender as manobras ás vezes parece com o de escrever uma letra:vai tentando até acertar e depois aperfeiçoa pra ficar mais bonito!
Black Broder: Quais o sons que você curtia ouvir para dar um rolê pela cidade?
Matéria Prima:Nas,Gangstarr,A Tribe Called Quest,Miles Davis,Digable Planets,ah,uma porrada...
Black Broder: E suas referências literárias para construir a sua rima?
Matéria Prima: Um monte: Leminski, Graciliano, Machado de Assis, Cruz e Souza, Herman Hesse, tudo o que for bom...
Black Broder:  Do som daqui das Gerais, o que você ouvido? E como você vê a cena atual da cidade?
Matéria Prima: Fora o Zimun? Hehehe... Tem muita coisa sendo criada,fazendo com que BH se torne cada vez mais uma referência sólida,dentro de vários gêneros.Acho que nem dá pra citar aqui de tanta gente...A cena agora têm sido beneficiada com muitos projetos interessantes que trazem mais diversidade pra cidade.Acho que agora vai,né? Rsrs
Black Broder: Fala um pouco do papel do Mestre de Cerimônia numa noite como o baile Black Broder no GaD! nesta quarta.
Matéria Prima: Fazer a noite ficar mais agradável do que já é quando a festa tá no comando dos DJ's Yuga e Thiagão!!

No mais... aquele abrAÇO e #espalheapalavra

Yuga

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